Uma pane no ônibus em que estava travou a porta, em uma parada de Taguatinga. Era 12h40, o sol estava forte e mais ou menos 20 pessoas ficaram presas dentro do coletivo. Nervosa, uma mulher cogitou
usar a saída de emergência, mas, para tal, seria necessário quebrar a janela. O motorista explicou que ela teria de pagar o estrago. A passageira perguntou a Claudinei o nome do condutor, mas a colega não quis informar: “Foi nesse momento que ela começou a me xingar. Me chamou de negra ordinária e preta safada. Queria que eu revelasse o nome dele para denunciar à empresa”, lembra.
usar a saída de emergência, mas, para tal, seria necessário quebrar a janela. O motorista explicou que ela teria de pagar o estrago. A passageira perguntou a Claudinei o nome do condutor, mas a colega não quis informar: “Foi nesse momento que ela começou a me xingar. Me chamou de negra ordinária e preta safada. Queria que eu revelasse o nome dele para denunciar à empresa”, lembra.
A cobradora destaca que nunca havia sido vítima de preconceito .“Fiquei com muita raiva. Deu vontade de bater na mulher, mas, como sou um ser racional, diferentemente dela, me contive”, recorda. No mesmo momento, a funcionária da Pioneira ligou para a polícia a fim de denunciar a agressão. Quando a porta finalmente abriu, a passageira foi a primeira a descer. “Ela ainda gritou: ‘A polícia não vem para preto, não’. A cena dela indo embora impune foi horrível”, diz.
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