Secretário-geral da Conmebol, o argentino José Luis Meiszner disse ao jornal "Folha de S.Paulo" que não considera racismo o que sofreu o meia Tinga, do Cruzeiro, na partida contra o Real Garcilaso, pela Libertadores. "Um moreno peruano imitanto um macaco para um brasileiro um pouco mais escuro do que ele não é discriminação racial. É sim uma provocação mal-educada", disse o dirigente ao jornal. LEIA MAIS: Relembre outros casos de racismo no futebol mundial Meiszner acredita que os atos racistas acontecem somente na Europa, devido ao histórico de conflitos étnicos, enquanto na américa-do-sul, as provocações se devem à falta de cultura. "Não devemos reagir como os europeus. Somos filhos de uma mistura de brancos, índios e africanos. Nós não somos racistas. Somos sim o povo mais mal-educado do mundo. Nos falta até mesmo cultura para, filosoficamente falando, provocarmos a discriminação racial." Além do caso Tinga, o Brasil presenciou mais dois casos de racismo este ano. No Campeonato Paulista, o volante Arouca do Santos foi ofendido por torcedores do Mogi-Mirim na saída do gramado. No Gaúcho, o árbitro o juiz Márcio de Chagas da Silva ouviu xingamentos racistas durante o jogo do Esportivo, teve o carro depredado num estacionamento restrito a dirigentes do clube e encontrou bananas no capô do veículo.
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sexta-feira, 21 de março de 2014
Número 2 da Conmebol diz que Tinga não sofreu racismo - MSN Esportes
Secretário-geral da Conmebol, o argentino José Luis Meiszner disse ao jornal "Folha de S.Paulo" que não considera racismo o que sofreu o meia Tinga, do Cruzeiro, na partida contra o Real Garcilaso, pela Libertadores. "Um moreno peruano imitanto um macaco para um brasileiro um pouco mais escuro do que ele não é discriminação racial. É sim uma provocação mal-educada", disse o dirigente ao jornal. LEIA MAIS: Relembre outros casos de racismo no futebol mundial Meiszner acredita que os atos racistas acontecem somente na Europa, devido ao histórico de conflitos étnicos, enquanto na américa-do-sul, as provocações se devem à falta de cultura. "Não devemos reagir como os europeus. Somos filhos de uma mistura de brancos, índios e africanos. Nós não somos racistas. Somos sim o povo mais mal-educado do mundo. Nos falta até mesmo cultura para, filosoficamente falando, provocarmos a discriminação racial." Além do caso Tinga, o Brasil presenciou mais dois casos de racismo este ano. No Campeonato Paulista, o volante Arouca do Santos foi ofendido por torcedores do Mogi-Mirim na saída do gramado. No Gaúcho, o árbitro o juiz Márcio de Chagas da Silva ouviu xingamentos racistas durante o jogo do Esportivo, teve o carro depredado num estacionamento restrito a dirigentes do clube e encontrou bananas no capô do veículo.
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