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sábado, 5 de abril de 2014

Plano Juventude Viva dialoga sobre a questão LGBT - SEPPIR Presidência

04.04.2014 - Plano Juventude Viva dialoga sobre a questão LGBT

A convite do Conselho Nacional LGBT, o Plano Juventude Viva foi apresentado e debatido na reunião realizada na última quarta-feira (2) na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República(SDH/PR).
 
Durante o diálogo conselheiras e conselheiros de diferentes organizações e regiões do país apresentaram a situação da juventude negra LGBT ressaltando a gravidade dos crimes cometidos contra esta população. Jovens lésbicas, travestis e transsexuais negros tem sido sistematicamente agredidos e assassinados com requintes de crueldade. Além da violência invisibilizada, também foram relatado que esta juventude tem acesso muito limitado aos espaços de educação e ao mercado formal de trabalho.
 
Reconhecendo que racismo estrutura as desigualdades brasileiras e que os padrões heteronormativos orientam a configuração da violência letal, este diálogo foi um passo importante na construção das condições políticas necessárias para que o enfrentamento à violência letal contra a juventude negra LGBT seja feito. 
 
Como encaminhamento será elaborada uma resolução sobre este tema a partir do trabalho conjunto entre a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) da Secretaria-Geral da Presidência da República, a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), a SDH/PR e seus respectivos conselhos. Além disso, a juventude LGBT foi convidada a participar dos processos de consulta que serão realizados para consolidação do Sistema Nacional de Juventude e do Plano Nacional de Juventude. 
 
Na ocasião o Plano Juventude Viva recebeu cópias do Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil. Segundo relatório, em 2011, as principais vítimas desta violência foram adolescentes e jovens de 15 a 29 anos de idade (47,1%), sendo 16% adolescentes entre 15 e 18 anos e 31,1% jovens de 19 a 29 anos. No critério raça/cor, a população negra e parda também aparece no topo da lista das vítimas: 51,1% das vítimas são negras e 44,5% brancas.
 
 
O Relatório 2012 também já esta disponível na internet. Acesse aqui.
 
 

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